domingo, 10 de abril de 2011

Sistema imunitário

Terminado o capitulo do património genético, irei começar agora o da Imunidade e Controlo de doenças.

Sistema imunitário


O sistema imunitário é um conjunto de órgãos, tecidos e células capaz de:
- reconhecer os elementos próprios e estranhos ao organismo;
- desenvolver acções que protegem o organismo de agentes patogénicos e das células cancerosas.

As glicoproteínas da superfície membranar que permitem identificar uma célula como pertencente ou não a um determinado organismo tomam a designação de marcadores. Estes marcadores são codificados por um conjunto de genes ligados que se encontram no cromossoma 6 e constituem complexo de maior histocompatibilidade (MHC – do inglês Major Histocompatibility Complex). Ou seja, o CMH é um grupo de moléculas importantes por auxiliar o organismo a diferenciar o que lhe pertence e o que não lhe pertence.
Actualmente, sabe-se que o sistema imunitário faz mais do que distinguir o que é “próprio” do que é “estranho” ao organismo. A resposta pode ser desencadeada por sinais de perigo, como, por exemplo, quando ocorrem lesões que conduzem à destruição de tecidos e células.
O sistema imunitário possui uma capacidade de memória invejável. Se um vírus, bactéria ou agente agressor, que já tinha anteriormente invadido um dado ser vivo, entrar no organismo, são activadas, imediatamente, as células de memória que rapidamente se reproduzem para combater o invasor, pois a informação fica registada. É, também, este tipo de respostas que o organismo gera quando é afectado por um microrganismo, contra o qual a pessoa se vacinou previamente.
Assim, quando o sistema imunitário detecta marcadores diferentes dos que são próprios do organismo, ou quando detecta sinais de perigo, desencadeia uma resposta imunitáriaconjunto de processos que permite ao organismo reconhecer a presença de substâncias estranhas ou anormais, de forma a que sejam neutralizadas e eliminadas.



Constituintes do sistema imunitário:

diferentes tipos de leucócitos (ou glóbulos bancos) e macrófagos (células efectoras);
 
a medula óssea e o timo onde se formam e diferenciam os leucócitos; 
 
o baço, os gânglios linfáticos, o apêndice, as amígdalas e as adenóides onde se concentram os leucócitos. 




Curiosidade:
Alguns estudos recentes mostram evidências de uma relação entre a capacidade do sistema imunitário e o cansaço físico e mental. As pessoas que se sentem tranquilas e felizes apresentam um sistema de defesa mais forte, enquanto a depressão psicológica pode “deprimir” o sistema imunitário, deixando-o mais debilitado.
Estudos feitos a estudantes mostram um maior nível de glóbulos brancos no fim das férias escolares do que na época de exames; o mesmo se passa com empresários que após as férias apresentavam o seu sistema imunitário mais “completo".

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